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SUFOCANDO-(NÓS) "DIRETAS JÁ!"
SUFOCANDO-(NÓS) "DIRETAS JÁ!"

                                        

 


Este é o primeiro ano em que "vou" votar. Minha opinião sobre isto? Digamos que, eu preferia mesmo era ficar em casa, dormindo. Seria mais interessante, rsrs.
Sou filha de uma presidente de associação e de um assessor político (e pro meu azar, talvez futuros vereadores ou sei lá o quê). Também sou afilhada de deputados (e a palavra azar ainda parece pouco. Destino talvez?). Bem, sendo lá o que for, por uma parida a mais do "destino", eles ganharam uma anarquista na família.
"Minha mãe não pariu nenhum punk, no entando, aqui estou eu!" (Zeca Baleiro)
Mas para não perder o foco, vou direto ao assunto. Quero que entendam o fundo da minha revolta quanto ao termo: POLÍTICA.
Cresci indiretamente dentro de uma sujeira política; dentro da alienação que isso trás junto. Durante todo esse tempo, vivi sem saber da tal cruel realidade da vida e, agora que "sei" (e olha que nem metade), é inevitável a fúria que alimenta-se dentro de mim - ABOMINAÇÃO, NOJO SOCIAL, TRISTEZA.
Mas pra não perder o foco, surge o que eu queria falar: Diretas Já! Num resumo, um movimento pelo direito da opinião popular, individual e democrático, através do voto.
Numa avaliação de lá pra cá, alguém pode me dizer o que foi que aconteceu ? Por favor, digam que não implantaram um sistema onde inverteram o real motivo da manifestação do Diretas, sufocando-nos numa armadilha criada por nós mesmos. Se não votar pagará multa? Mas o que é isso? Que absurdo. Agora somos OBRIGADOS POR LEI, a escolher um ladrão para tomar de conta do nosso país. Que lindo!

Dentro desta infeliz situação, não acho outra saída que não seja não participar de nada. Isso não ajuda? É, mais não alimenta. As vezes penso: "Há, que se dane o país. Ninguém nem liga mesmo pra ele, já está entregue a merda mesmo". Mas aí, quando volto a me lembrar das pessoas que passam fome, que já nascem na miséria e não tem oportunidades na vida... aí a coisa é outra cara. Não posso simplesmente passar por um pedinte na rua e facilmente fingir que não vi. Já que diretamente não posso fazer o que quero então... continuarei, em silêncio, a favor dos injustiçados, dos miseráveis e da pobreza. Isso até não conseguir mais segurar, o monstro que há tempos sobrevive em mim...

 

Por: Brooke

(21 de agosto de 2010)